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#1622924
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prova:
101164
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questão 1
Português
•
Interpretação de Textos
|
Variação Linguística
2024
•
maranatha-assessoria
•
Câmara Municipal de Altônia no Paraná
•
Agente de Serviços Auxiliares
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TEXTO PARA A QUESTÃO.
"Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa"
Nasce também a cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos
Regina Teixeira da Costa | 19/05/2024
As redes sociais no Dia das Mães bombaram. Zilhões de mensagens esperadas, afinal somos todos filhos. E, muitas de nós, mães. Portanto, nesse dia, expressamos os melhores sentimentos e homenagens àquela que nos deu à luz.
E não apenas nos pariu, foi além: nos adotou e amparou. Nem todas puderam manter consigo a sua cria, mas aquelas que as acolheram e as aqueceram com o calor de seu corpo, as amamentaram, falaram com elas, transmitindo a linguagem, as humanizou. A linguagem humaniza.
Enfim, assumiram a maternidade e padeceram no paraíso, dizem. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que ser mãe não é fácil, pois implica assumir o cuidado e a responsabilidade de um ser indefeso, prematuro, que ainda dependerá dela por muitos anos, antes de se tornar um adulto independente.
As mensagens eram afetivas e emocionadas nos lembrando os melhores momentos desta relação da vida toda. A hora é de festejar e de comemorar tudo que recebemos para ser o que somos e o resultado de todo esse cuidado que nos fez crescer.
Lendo os conteúdos das postagens, parece que as coisas correram sempre de modo ideal. A maternidade é uma relação sacralizada. E de repente a gente esquece os momentos difíceis e se lembra só da parte boa. Mas quem é mãe, tanto para quem é filho, sabe que as mães não são perfeitas, são de carne e osso e muitas vezes estão exaustas, sobrecarregadas e até impacientes. Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa. Uma cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos.
Sem dúvida, um olhar determina o lugar da criança. [...] Desde bebê, no olhar da mãe, a criança se reconhece de corpo inteiro, e esse momento é de júbilo, porque ele assimila ser ele próprio ali na imagem.
Filhos não são uma encomenda que escolhemos conforme nosso agrado. São muito mais pessoas que, crescendo, nos surpreendem e, ao longo dos anos, vamos conhecendo e entendendo. Eles não são o que se espera.
Como filhos, muitas vezes precisamos, para afirmar quem somos, decepcionar expectativas e o desejo de nossos pais. Precisamos contrariar o que planejaram para nosso futuro, porque esse futuro quem decide é o próprio sujeito. Sendo outra pessoa, nunca poderá viver para realizar sonhos alheios, o que, para muitos pais, é difícil de aceitar, e, para os filhos, é difícil de praticar. Assumir o próprio desejo é um ato que implica uma separação. Ou não seria possível, para nenhum de nós, filhos, ter vida própria e aprender a viver segundo nosso desejo. Nem os pais podem tudo, nem os filhos; somos pessoas comuns e limitadas que não têm resposta para tudo.
Embora saibamos das dificuldades atravessadas por todas as mães e os filhos desde o nascimento até a vida adulta – e mesmo depois que cada filho, tendo conquistado sua independência, saia da família de origem para viver a própria vida, formar seu núcleo familiar ou mesmo uma produção independente –, quando a relação foi minimamente satisfatória, guardamos carinho e respeito. E também algumas mágoas e arrependimentos, mas a vida é isso... saber superar.
Não importa como nasce cada filho; quando nasce um filho, nasce uma mãe. E cada filho experimentará emoções, dificuldades e alegrias. Portanto, é justo que celebremos também o dia ________ ganhamos a vida.
COSTA, Regina Teixeira da. "Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa". Estado de Minas, 19 de maio de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/regina-teixeira-dacosta/2024/05/6860186-quando-nasce-um-filho-nasce-uma-mae-e-uma-culpa.html.
Acesso em: 19 mai. 2024. Adaptado.
Em qual dos trechos a seguir é possível identificar o emprego de um nível de linguagem menos formal?
A
“Enfim, assumiram a maternidade e padeceram no paraíso, dizem.” (3º parágrafo)
B
“E de repente a gente esquece os momentos difíceis e se lembra só da parte boa.” (5º parágrafo)
C
“Assumir o próprio desejo é um ato que implica uma separação.” (8º parágrafo)
D
“Não importa como nasce cada filho; quando nasce um filho, nasce uma mãe.” (10º parágrafo)
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#1622925
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prova:
101164
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questão 2
Português
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Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2024
•
maranatha-assessoria
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Câmara Municipal de Altônia no Paraná
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Agente de Serviços Auxiliares
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TEXTO PARA A QUESTÃO.
"Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa"
Nasce também a cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos
Regina Teixeira da Costa | 19/05/2024
As redes sociais no Dia das Mães bombaram. Zilhões de mensagens esperadas, afinal somos todos filhos. E, muitas de nós, mães. Portanto, nesse dia, expressamos os melhores sentimentos e homenagens àquela que nos deu à luz.
E não apenas nos pariu, foi além: nos adotou e amparou. Nem todas puderam manter consigo a sua cria, mas aquelas que as acolheram e as aqueceram com o calor de seu corpo, as amamentaram, falaram com elas, transmitindo a linguagem, as humanizou. A linguagem humaniza.
Enfim, assumiram a maternidade e padeceram no paraíso, dizem. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que ser mãe não é fácil, pois implica assumir o cuidado e a responsabilidade de um ser indefeso, prematuro, que ainda dependerá dela por muitos anos, antes de se tornar um adulto independente.
As mensagens eram afetivas e emocionadas nos lembrando os melhores momentos desta relação da vida toda. A hora é de festejar e de comemorar tudo que recebemos para ser o que somos e o resultado de todo esse cuidado que nos fez crescer.
Lendo os conteúdos das postagens, parece que as coisas correram sempre de modo ideal. A maternidade é uma relação sacralizada. E de repente a gente esquece os momentos difíceis e se lembra só da parte boa. Mas quem é mãe, tanto para quem é filho, sabe que as mães não são perfeitas, são de carne e osso e muitas vezes estão exaustas, sobrecarregadas e até impacientes. Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa. Uma cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos.
Sem dúvida, um olhar determina o lugar da criança. [...] Desde bebê, no olhar da mãe, a criança se reconhece de corpo inteiro, e esse momento é de júbilo, porque ele assimila ser ele próprio ali na imagem.
Filhos não são uma encomenda que escolhemos conforme nosso agrado. São muito mais pessoas que, crescendo, nos surpreendem e, ao longo dos anos, vamos conhecendo e entendendo. Eles não são o que se espera.
Como filhos, muitas vezes precisamos, para afirmar quem somos, decepcionar expectativas e o desejo de nossos pais. Precisamos contrariar o que planejaram para nosso futuro, porque esse futuro quem decide é o próprio sujeito. Sendo outra pessoa, nunca poderá viver para realizar sonhos alheios, o que, para muitos pais, é difícil de aceitar, e, para os filhos, é difícil de praticar. Assumir o próprio desejo é um ato que implica uma separação. Ou não seria possível, para nenhum de nós, filhos, ter vida própria e aprender a viver segundo nosso desejo. Nem os pais podem tudo, nem os filhos; somos pessoas comuns e limitadas que não têm resposta para tudo.
Embora saibamos das dificuldades atravessadas por todas as mães e os filhos desde o nascimento até a vida adulta – e mesmo depois que cada filho, tendo conquistado sua independência, saia da família de origem para viver a própria vida, formar seu núcleo familiar ou mesmo uma produção independente –, quando a relação foi minimamente satisfatória, guardamos carinho e respeito. E também algumas mágoas e arrependimentos, mas a vida é isso... saber superar.
Não importa como nasce cada filho; quando nasce um filho, nasce uma mãe. E cada filho experimentará emoções, dificuldades e alegrias. Portanto, é justo que celebremos também o dia ________ ganhamos a vida.
COSTA, Regina Teixeira da. "Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa". Estado de Minas, 19 de maio de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/regina-teixeira-dacosta/2024/05/6860186-quando-nasce-um-filho-nasce-uma-mae-e-uma-culpa.html.
Acesso em: 19 mai. 2024. Adaptado.
O que a articulista quis afirmar ao mencionar que “a maternidade é uma relação sacralizada” (5º parágrafo)?
A
A maternidade é algo comumente considerado sacrificante.
B
A maternidade é algo raramente considerado sacrificante.
C
A maternidade é algo comumente considerado sagrado.
D
A maternidade é algo raramente considerado sagrado.
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#1622926
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prova:
101164
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questão 3
Português
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Interpretação de Textos
|
Coesão e Coerência
2024
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maranatha-assessoria
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Câmara Municipal de Altônia no Paraná
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TEXTO PARA A QUESTÃO.
"Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa"
Nasce também a cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos
Regina Teixeira da Costa | 19/05/2024
As redes sociais no Dia das Mães bombaram. Zilhões de mensagens esperadas, afinal somos todos filhos. E, muitas de nós, mães. Portanto, nesse dia, expressamos os melhores sentimentos e homenagens àquela que nos deu à luz.
E não apenas nos pariu, foi além: nos adotou e amparou. Nem todas puderam manter consigo a sua cria, mas aquelas que as acolheram e as aqueceram com o calor de seu corpo, as amamentaram, falaram com elas, transmitindo a linguagem, as humanizou. A linguagem humaniza.
Enfim, assumiram a maternidade e padeceram no paraíso, dizem. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que ser mãe não é fácil, pois implica assumir o cuidado e a responsabilidade de um ser indefeso, prematuro, que ainda dependerá dela por muitos anos, antes de se tornar um adulto independente.
As mensagens eram afetivas e emocionadas nos lembrando os melhores momentos desta relação da vida toda. A hora é de festejar e de comemorar tudo que recebemos para ser o que somos e o resultado de todo esse cuidado que nos fez crescer.
Lendo os conteúdos das postagens, parece que as coisas correram sempre de modo ideal. A maternidade é uma relação sacralizada. E de repente a gente esquece os momentos difíceis e se lembra só da parte boa. Mas quem é mãe, tanto para quem é filho, sabe que as mães não são perfeitas, são de carne e osso e muitas vezes estão exaustas, sobrecarregadas e até impacientes. Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa. Uma cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos.
Sem dúvida, um olhar determina o lugar da criança. [...] Desde bebê, no olhar da mãe, a criança se reconhece de corpo inteiro, e esse momento é de júbilo, porque ele assimila ser ele próprio ali na imagem.
Filhos não são uma encomenda que escolhemos conforme nosso agrado. São muito mais pessoas que, crescendo, nos surpreendem e, ao longo dos anos, vamos conhecendo e entendendo. Eles não são o que se espera.
Como filhos, muitas vezes precisamos, para afirmar quem somos, decepcionar expectativas e o desejo de nossos pais. Precisamos contrariar o que planejaram para nosso futuro, porque esse futuro quem decide é o próprio sujeito. Sendo outra pessoa, nunca poderá viver para realizar sonhos alheios, o que, para muitos pais, é difícil de aceitar, e, para os filhos, é difícil de praticar. Assumir o próprio desejo é um ato que implica uma separação. Ou não seria possível, para nenhum de nós, filhos, ter vida própria e aprender a viver segundo nosso desejo. Nem os pais podem tudo, nem os filhos; somos pessoas comuns e limitadas que não têm resposta para tudo.
Embora saibamos das dificuldades atravessadas por todas as mães e os filhos desde o nascimento até a vida adulta – e mesmo depois que cada filho, tendo conquistado sua independência, saia da família de origem para viver a própria vida, formar seu núcleo familiar ou mesmo uma produção independente –, quando a relação foi minimamente satisfatória, guardamos carinho e respeito. E também algumas mágoas e arrependimentos, mas a vida é isso... saber superar.
Não importa como nasce cada filho; quando nasce um filho, nasce uma mãe. E cada filho experimentará emoções, dificuldades e alegrias. Portanto, é justo que celebremos também o dia ________ ganhamos a vida.
COSTA, Regina Teixeira da. "Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa". Estado de Minas, 19 de maio de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/regina-teixeira-dacosta/2024/05/6860186-quando-nasce-um-filho-nasce-uma-mae-e-uma-culpa.html.
Acesso em: 19 mai. 2024. Adaptado.
A fim de se estabelecer uma coesão adequada à norma padrão da língua portuguesa, a lacuna inserida no último parágrafo do texto deve ser preenchida pela seguinte expressão:
A
“onde”.
B
“em que”.
C
“em cujo”.
D
“que”.
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questão 4
Português
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Interpretação de Textos
|
Figuras de Linguagem
2024
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TEXTO PARA A QUESTÃO.
"Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa"
Nasce também a cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos
Regina Teixeira da Costa | 19/05/2024
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E não apenas nos pariu, foi além: nos adotou e amparou. Nem todas puderam manter consigo a sua cria, mas aquelas que as acolheram e as aqueceram com o calor de seu corpo, as amamentaram, falaram com elas, transmitindo a linguagem, as humanizou. A linguagem humaniza.
Enfim, assumiram a maternidade e padeceram no paraíso, dizem. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que ser mãe não é fácil, pois implica assumir o cuidado e a responsabilidade de um ser indefeso, prematuro, que ainda dependerá dela por muitos anos, antes de se tornar um adulto independente.
As mensagens eram afetivas e emocionadas nos lembrando os melhores momentos desta relação da vida toda. A hora é de festejar e de comemorar tudo que recebemos para ser o que somos e o resultado de todo esse cuidado que nos fez crescer.
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Sem dúvida, um olhar determina o lugar da criança. [...] Desde bebê, no olhar da mãe, a criança se reconhece de corpo inteiro, e esse momento é de júbilo, porque ele assimila ser ele próprio ali na imagem.
Filhos não são uma encomenda que escolhemos conforme nosso agrado. São muito mais pessoas que, crescendo, nos surpreendem e, ao longo dos anos, vamos conhecendo e entendendo. Eles não são o que se espera.
Como filhos, muitas vezes precisamos, para afirmar quem somos, decepcionar expectativas e o desejo de nossos pais. Precisamos contrariar o que planejaram para nosso futuro, porque esse futuro quem decide é o próprio sujeito. Sendo outra pessoa, nunca poderá viver para realizar sonhos alheios, o que, para muitos pais, é difícil de aceitar, e, para os filhos, é difícil de praticar. Assumir o próprio desejo é um ato que implica uma separação. Ou não seria possível, para nenhum de nós, filhos, ter vida própria e aprender a viver segundo nosso desejo. Nem os pais podem tudo, nem os filhos; somos pessoas comuns e limitadas que não têm resposta para tudo.
Embora saibamos das dificuldades atravessadas por todas as mães e os filhos desde o nascimento até a vida adulta – e mesmo depois que cada filho, tendo conquistado sua independência, saia da família de origem para viver a própria vida, formar seu núcleo familiar ou mesmo uma produção independente –, quando a relação foi minimamente satisfatória, guardamos carinho e respeito. E também algumas mágoas e arrependimentos, mas a vida é isso... saber superar.
Não importa como nasce cada filho; quando nasce um filho, nasce uma mãe. E cada filho experimentará emoções, dificuldades e alegrias. Portanto, é justo que celebremos também o dia ________ ganhamos a vida.
COSTA, Regina Teixeira da. "Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa". Estado de Minas, 19 de maio de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/regina-teixeira-dacosta/2024/05/6860186-quando-nasce-um-filho-nasce-uma-mae-e-uma-culpa.html.
Acesso em: 19 mai. 2024. Adaptado.
A figura de linguagem que se manifesta no trecho “Lendo os conteúdos das postagens, parece que
as coisas correram
sempre de modo ideal.” (5º parágrafo) pode ser considerada um exemplo de:
A
prosopopeia.
B
sinestesia.
C
antítese.
D
metonímia.
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2024
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TEXTO PARA A QUESTÃO.
"Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa"
Nasce também a cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos
Regina Teixeira da Costa | 19/05/2024
As redes sociais no Dia das Mães bombaram. Zilhões de mensagens esperadas, afinal somos todos filhos. E, muitas de nós, mães. Portanto, nesse dia, expressamos os melhores sentimentos e homenagens àquela que nos deu à luz.
E não apenas nos pariu, foi além: nos adotou e amparou. Nem todas puderam manter consigo a sua cria, mas aquelas que as acolheram e as aqueceram com o calor de seu corpo, as amamentaram, falaram com elas, transmitindo a linguagem, as humanizou. A linguagem humaniza.
Enfim, assumiram a maternidade e padeceram no paraíso, dizem. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que ser mãe não é fácil, pois implica assumir o cuidado e a responsabilidade de um ser indefeso, prematuro, que ainda dependerá dela por muitos anos, antes de se tornar um adulto independente.
As mensagens eram afetivas e emocionadas nos lembrando os melhores momentos desta relação da vida toda. A hora é de festejar e de comemorar tudo que recebemos para ser o que somos e o resultado de todo esse cuidado que nos fez crescer.
Lendo os conteúdos das postagens, parece que as coisas correram sempre de modo ideal. A maternidade é uma relação sacralizada. E de repente a gente esquece os momentos difíceis e se lembra só da parte boa. Mas quem é mãe, tanto para quem é filho, sabe que as mães não são perfeitas, são de carne e osso e muitas vezes estão exaustas, sobrecarregadas e até impacientes. Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa. Uma cobrança de quem sabe que não pode realizar os sonhos e todas as vontades, nem as suas, nem as dos filhos.
Sem dúvida, um olhar determina o lugar da criança. [...] Desde bebê, no olhar da mãe, a criança se reconhece de corpo inteiro, e esse momento é de júbilo, porque ele assimila ser ele próprio ali na imagem.
Filhos não são uma encomenda que escolhemos conforme nosso agrado. São muito mais pessoas que, crescendo, nos surpreendem e, ao longo dos anos, vamos conhecendo e entendendo. Eles não são o que se espera.
Como filhos, muitas vezes precisamos, para afirmar quem somos, decepcionar expectativas e o desejo de nossos pais. Precisamos contrariar o que planejaram para nosso futuro, porque esse futuro quem decide é o próprio sujeito. Sendo outra pessoa, nunca poderá viver para realizar sonhos alheios, o que, para muitos pais, é difícil de aceitar, e, para os filhos, é difícil de praticar. Assumir o próprio desejo é um ato que implica uma separação. Ou não seria possível, para nenhum de nós, filhos, ter vida própria e aprender a viver segundo nosso desejo. Nem os pais podem tudo, nem os filhos; somos pessoas comuns e limitadas que não têm resposta para tudo.
Embora saibamos das dificuldades atravessadas por todas as mães e os filhos desde o nascimento até a vida adulta – e mesmo depois que cada filho, tendo conquistado sua independência, saia da família de origem para viver a própria vida, formar seu núcleo familiar ou mesmo uma produção independente –, quando a relação foi minimamente satisfatória, guardamos carinho e respeito. E também algumas mágoas e arrependimentos, mas a vida é isso... saber superar.
Não importa como nasce cada filho; quando nasce um filho, nasce uma mãe. E cada filho experimentará emoções, dificuldades e alegrias. Portanto, é justo que celebremos também o dia ________ ganhamos a vida.
COSTA, Regina Teixeira da. "Quando nasce um filho, nasce uma mãe e uma culpa". Estado de Minas, 19 de maio de 2024. Disponível em:
https://www.em.com.br/colunistas/regina-teixeira-dacosta/2024/05/6860186-quando-nasce-um-filho-nasce-uma-mae-e-uma-culpa.html.
Acesso em: 19 mai. 2024. Adaptado.
Assim como a expressão “dar à luz” se difere semanticamente de “dar a luz”, outras expressões do português apresentam significados diferentes quanto à presença ou à ausência de crase. Qual das sentenças abaixo pode ser ilustrativa dessa diferenciação semântica?
A
Sinto muito, mas tenho de
pedir a/à senhora
que se afaste do parapeito.
B
O menino, ansioso,
bateu a/à porta
com impaciência.
C
Agradeço a/à minha avó
por ter me ensinado a valorizar o passado.
D
Por gentileza,
ofereça a/à Isabela
um copo de suco em meu nome?
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